Homem é detido por se recusar a entregar seu amado cãozinho para seu antigo patrão

O dedetizador Barry Myrick, de 37 anos, se tornou um especialista no controle de pragas desde jovem. Apesar da repulsa por baratas, ratos e outros animais considerados indesejados, ele é um amante e um defensor dos cães.

Recentemente, Barry entrou em uma disputa legal com seu ex-empregador, a M&M Environmental em Queens, nos EUA, uma vez que o rapaz optou por ir para a prisão em vez de devolver seu amado cãozinho Roxy.

O cachorro foi entregue ao dedetizador em 2017 para ser seu assistente e ajudar na inspeção de propriedades comerciais e residenciais, já que o pit bull é perito em detectar percevejos.

A empresa assumiu a responsabilidade pelas despesas e treinamento do cãozinho. Nesse meio-tempo, Roxy morou com Barry e sua esposa e se tornou parte da família.

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No início do ano passado, o dedetizador foi demitido do trabalho por causa da crise da Covid-19. Ele devolveu o carro da empresa e tudo que pertencia à ela, mas decidiu ficar com Roxy e não devolvê-lo.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Barry admitiu que, ao receber Roxy, assinou um documento especificando que teria de devolvê-lo ao antigo empregador se o contrato se encerrasse.

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No entanto, o rapaz afirma que a empresa perdeu os direitos sobre o pit bull quando ele foi demitido. Barry e Roxy tornaram-se inseparáveis ​​e compartilham todo o seu tempo juntos; eles gostam de excursões e passeios agradáveis. “Ela faz parte da nossa família. É o mais próximo que teremos das crianças ”.

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Há cerca de seis meses, a empresa M&M enviou uma carta a Barry chamando o cãozinho de "propriedade da empresa" exigindo seu retorno imediato. Como ele se recusou, a companhia entrou com uma ação judicial, alegando que Roxy fora roubado.

Segundo Gary Port, advogado da M&M, a empresa é dona do Roxy e aponta que treinar um cachorro como ele pode custar até US$ 15 mil (R$ 80 mil). Barry apresentou-se à polícia em agosto do ano passado e passou 15 horas detido.

“Passei 15 horas na prisão. Não desejo isso ao meu pior inimigo. As histórias que ouvi eram irreais: alguém bateu em seu padrasto com um taco de beisebol. Não pude contar a ninguém que estava ali por causa de um cachorro", afirmou ele.

Ao sair da prisão, Barry recebeu um comunicado de um juiz do Queens permitindo que ele ficasse com Roxy até que o caso com seu antigo empregador fosse resolvido.

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“Minha única preocupação é não me separar dela. Não estou começando um negócio competitivo em uma pandemia sem dinheiro", afirmou o rapaz.

A disputa judicial segue em aberto. Barry só deseja manter seu cãozinho ao seu lado.

“Graças aos nossos incríveis amigos e à comunidade Instagram de amantes de cães, conseguimos levantar metade do que gastamos, usando nossas economias para complementar. Mas nossa batalha está longe de terminar! E quanto mais o caso demorar, mais caro se torna, então nos ajude #FightForRoxy! '", escreveu o ex-dedetizador, que criou uma vaquinha virtual para ajudar no custeio dos imbóglios na Justiça.