Policial 'convida' mulher a ficar dentro de carro quente, assim como fez com seu cãozinho

A falta de empatia é uma das principais causas de sofrimento no mundo.

Policiais de um pequeno condado nos Estados Unidos receberam uma denúncia anônima que afirmava que uma mulher havia deixado seu cachorro dentro de um veículo fechado em plena tarde de sol escaldante - tudo para fazer compras em um supermercado da rede Walmart.

Ao retornar para o veículo, a mulher foi abordada por uma policial, que a 'convidou' para entrar no carro e ficar lá dentro com as janelas fechadas, de modo a sentir o que seu cãozinho sofreu em todo o tempo em que ela esteve fora.

Talvez assim, 'provando do próprio veneno', a mulher aprendesse a ser um pouco mais empática.

ANÚNCIO

De acordo com o portal Huffington Post, o caso aconteceu em Ohio, nos EUA.

“Para provar seu ponto de vista, a policial fez a mulher sentar-se dentro do carro quente com as janelas fechadas e sem o motor ligado por alguns minutos", escreveu o site.

ANÚNCIO

De inicio, ela disse que estava bem, mas logo começou a se sentir desconfortável com o calor e a falta de ar fresco.

A oficial de justiça lhe avisou que se isso acontecesse novamente, ela seria levada para a delegacia para responder criminalmente à Justiça.

Segundo o Huffington, esta não é a primeira vez que um policial toma atitude corretiva semelhante: meses antes, um caso parecido ocorreu no estado do Novo México. Na ocasião, a mulher comentou que o oficial foi 'abusivo' com ela. Tudo foi capturado por câmeras de segurança.

ANÚNCIO

O que parece mais abusivo no final das contas? Ficar 30, 60, 90 minutos preso dentro de um veículo com as janelas fechadas em plena tarde de sol quente, sem conseguir respirar ou se mover direito - como o cãozinho da foto, - ou estar sujeito à mesma situação por no máximo 5 minutos para aprender a ser mais empático com o nosso próximo - como no caso da mulher repreendida pela policial?

As opiniões são bastante polarizantes aqui, mas o fato é que se houvesse mais empatia no mundo, casos como esse deixariam de existir. Imagina se a moda pega?