Policial resgata cachorro encontrado de focinho enfaixado e decide adotá-lo: 'Virou mascote da delegacia'

Ao menor sinal de dificuldade, muitos donos de cães acabam abandonando seus animais de estimação nas ruas, como se estivessem fazendo um favor para eles.

Relatos de abandono são constantes - uma realidade que está longe de ser sanada. Ao mesmo tempo, incontáveis organizações de defesa e resgate de animais operam para que eles deixam a dura realidade das ruas e ganhem um abrigo temporário, até que sejam adotados por uma família amorosa e de preferência, menos frouxa do que a que os abandonou anteriormente.

Recentemente, um cachorrinho chamado 'Chance', de 1 ano, foi resgatado por policiais do Gabinete do Xerife do Condado de Lee, na Flórida (EUA).

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Ele estava bastante desnutrido e debilitado após meses vivendo em situação de rua. Mais do que isso: alguém enfaixou seu focinho de tal forma que ele ficou gravemente ferido, incapaz de abrir a boca por, talvez, dias à fio.

Com sorte, ele foi resgatado a tempo e levado até a sede do Serviço de Animais Domésticos de Lee, que lhe ofereceram atendimento veterinário e todos os cuidados que o cãozinho necessitava.

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Após receber os primeiros socorros, Chance foi encaminhado para a casa de um dos policiais do condado, Carmine Marceno, que se ofereceu para cuidar dele temporariamente. "Os cães estão no meu sangue. Amo todos eles. Presenciei a cena de Chance machucado e amarrado, e foi horrível. Os animais são inocentes”, disse Carmine.

Felizmente, Chance se recuperou rápido e logo não precisa mais comparecer ao centro veterinário.

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O policial que acolheu temporariamente o cachorrinho decidiu adotá-lo em definitivo, inspirado por sua história e forte coragem para mostrar sua vontade de viver. Mais: o cãozinho virou o 'mascote' do Gabinete do Xerife do Condado de Lee junto com o policial Carmine.

Desde que a história de superação de Chance viralizou, as autoridades do Condado de Lee tentam endurecer as penas para condenados por crimes de crueldade ou maus-tratos contra os animais. Atualmente, há apenas uma multa de US$ 500 (R$ 2750) em vigor. A expectativa é que haja prisão para quem praticar tais atrocidades.