Cadelinha de patinha machucada entra em farmácia para pedir ajuda

Banu Cengiz (abaixo na foto), é uma amante de cães e também farmacêutica da Turquia. E ela adora mostrar a todos o quanto ama os animais.

Banu resgatou seu cachorro das ruas há uns anos e faz questão de manter algumas mantas pra fazer de caminha, juntamente de água e comida em frente à farmácia onde trabalhar, para  que todos cachorrinhos abandonados que ela não pode adotar, se alimentem e descansem.

Banu tem essa atitude por pura bondade e não procura qualquer tipo de atenção - contudo, a notícia se espalhou naturalmente entre os animais locais. Lá, eles sabem que podem encontrar alguém que realmente se preocupa com eles.

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Mas um dia, Banu estava trabalhando como é normal quando reparou cachorro agindo de forma estranha e diferente da dos restantes. Pois, no lugar de relaxar nas camas que ela carinhosamente lhes oferece, esse cachorrinho permanecia expectante em frente da porta.

"Ela permanecia fixada em mim", disse Banu em várias entrevistas. "E aí eu falei para ela: 'Meu amor, tem algum problema com você?'"

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No momento que ela se aproximou do pequenote, percebeu que de fato algo não estava bem: Ela percebeu que se travava de uma cadelinha e que a pobre bichinha estava sangrando devido a um ligeiro corte em sua patinha.

A cadelinha estava na realidade pedindo a sua ajuda e Banu estava mais do que pronta para ajudar ela:

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A mulher procedeu à limpeza da ferida com um anti-séptico e assim que parou de sangrar, lhe deu antibiótico. Durante esse tempo, a cadelinha estava ciente de que Banu a estava ajudando e se manteve quieta e serena.

"Assim que terminei, ela se deitou de barriga como se quisesse me agradecer, dizendo que confiava em mim'". diz Banu.

No resto desse dia, a farmácia serviu para que a cadelinha pudesse recuperar calmamente, que permaneceu serena com a companhia de Banu.

A mulher alimentou a cadelinha e deu a ela uma caminha para cães que ela guarda dentro do local. A cadela veio ao local certo e estava ciente disso mesmo.

Quando chegou a hora de fechar a loja, a patuda parecia estar recuperada, o que a obrigou a voltar para a rua, para o triste cenário de vida que ela infelizmente estava bem familiarizada.

Banu ajudou o cachorro com o que podia e certamente bem mais do que a maioria das pessoas. Mas mesmo assim, ela desejava ter feito mais.

"Infelizmente, não posso levar ela para minha casa", disse. "Eu tenho lidado com animais de rua durante anos. Eu os alimento e os curo, e os ajudo a encontrar lares quando posso."

Mas mesmo assim, o pequeno local em frente de sua farmácia serve de refúgio para os animais de rua e essa é a forma de Banu ajudar e fazer com que os cachorros de rua, como aquela sua paciente naquele dia, saibam que ainda são amados e que existem pessoas que se preocupam com eles.

"Eu faço o que faço porque eles também tem sentimentos. E a gente precisa de ajudar aqueles que mais precisam". "Todos devemos  ensinar nossos filhos a amar e respeitar todos os animais e a natureza. Só assim todos podemos viver juntos e em harmonia".