O cão Benjamin, um dócil e afável pitbull, foi covardemente abandonado em uma estrada de Porto Velho (RO), um mês atrás. Ele recebeu cuidados de borracheiros por 20 dias, sendo depois resgatado por uma ONG com as patas abertas e viradas para trás, faminto e bastante debilitado.
Na última quinta-feira, dia(5), ele finalmente ganhou um novo lar adotivo ao ser adotado por Michele Taborga, 27 anos, que vive na capital rondoniense.
De acordo com a Michele, estudante de Economia “foi amor à primeira vista. A condição dele me tocou muito. Já indefeso, ainda mais assim, tão dócil e amoroso. Me apaixonei por ele”, continua a estudante: “Eu o amo. Eu não tenho outra palavra. Eu o amo, muito muito. Sentimento de mãe.”
Os borracheiros o batizaram de "Foca" e lhe deram água e comida, até a Michele o acolher e mudar seu nome em definitivo, ela é voluntária da ONG Socorristas de Animais, e se prontificou de imediato para adotar Benjamin após receber mensagens no WhatsApp com fotos do cachorro e ficar emocionada com a situação do cãozinho.
"Nossa, foi demais”, disse, emocionada.“Foi uma alegria inesperada, pois pensei que ele [Benjamin] estaria tristinho pela situação em que se encontrava. Na hora que o vi, ele começou a abanar o rabo, depois o peguei e ele começou a me lamber, comecei a fazer carinho nele."
Segundo Michele, “O Benjamin é tranquilo e se deu bem também com os outros cães". Eu perdi uma gatinha recentemente atropelada e é horrível. Há pessoas que não têm cuidado. Mas agora é amor dobrado ao Benjamin e aos outros”, assegurou.
Exames feitos em Benjamin em clínica veterinária constataram que as patinhas viradas para trás são resultado de uma condição congênita (ao nascer), o que provavelmente pode ter sido o motivo de seus antigos donos abandonarem o pitbull.
Para estimular o movimento dos músculos e evitar que fiquem mais atrofiados do que já estão, o cão deve começar a fazer fisioterapia.
Como seus cotovelos e joelhos estão machucados sua família avalia adquirir um carrinho para facilitar a locomoção do pitbull.
Embora tenha sido descartada a possibilidade de que ele tenha sofrido espancamento pela equipe veterinária que atendeu Ben, a negligência e a falta de tratamento adequado piorou o quadro de saúde do cachorro.
Ainda de acordo com Michele, “O abandono contribuiu. O médico disse que é congênito, já nasceu assim praticamente e só foi piorando cada vez mais, pois não teve o tratamento adequado quando mais filhotinho, não fez fisioterapia. Mas agora ele está bem. Vai crescer ainda. Vai engordar. As cicatrizes dele irão sumir”, relembrou Michele.
Acrescentou a estudante: “É meu, é nosso. Recebo muito carinho das pessoas, muitas mensagens positivas, gente querendo ajudar, perguntando se ele já foi ao veterinário”, contou a estudante.
Você pode ajudar o Benjamin seja no tratamento ou na compra do carrinho de Benjamin, basta ligar no número 69 98103-1414 e falar com a (Michele).
