Homem resgata e adota cãozinho que ficou preso 4 dias em rio parcialmente congelado

Por quatro dias e três noites, o cãozinho Alonso ficou “encalhado” em um bloco de gelo nas águas semicongeladas do Rio Detroit, entre os EUA e o Canadá, lutando vigorosamente para se manter vivo. Mesmo que a situação fosse desesperadora, o cachorro esperou por um milagre e bem, ele conseguiu um.

Foi graças a um fotógrafo que estava gravando um ensaio da paisagem topográfica que Alonso foi localizado pelas autoridades. Em questão de minutos, uma equipe de socorristas apareceu para prestar ajuda. Além de salvar o animal, o fotógrafo adotou o bichinho. Entenda mais sobre essa história.

Fonte: (Reprodução/Internet)

Confira o que vai encontrar neste post:

  • Como aconteceu o cachorro foi parar no gelo;
  • Como aconteceu o seu resgate e adoção;
  • Curiosidades sobre o processo de adoção de animais;
  • Super dicas para adotar um pet.

Entenda o resgate de Alonso 

A equipe da ONG River Rouge Animal Shelter (RRAS) encontrou o cachorro no rio Detroit, depois dele ter ficado quatro dias no gelo. Patricia Trevino, uma das integrantes da equipe de resgate, declarou que ela e os colegas tiveram que lutar por ele, apesar das dificuldades durante a operação. 

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Patricia chegou a dizer que vivenciou um momento de frustração que nunca tinha sentido porque se tratava de uma vida que precisava de ajuda. Ela também afirmou que era uma necessidade realizar o resgate do cachorro. A partir disso, entra a figura do fotógrafo Jude Mead. 

Foi quando Jude Mead e seu filho, dono de uma empresa de construção naval em Windsor, em Ontário, assumiram o comando da operação salva-vidas. Partindo em um aerobarco emprestado, a dupla conseguiu pilotar seu caminho através do gelo, encontrando e acolhendo o cão com relativa facilidade.

Complicações durante a operação 

Depois de passar um período tão prolongado exposto a temperaturas abaixo de zero. Na maior parte do tempo também estava sob a ameaça estressante de coiotes que rondavam por perto. O pobre cão estava em uma condição bastante difícil.

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Uma vez em terra, ele foi levado imediatamente para o Hospital Woodhaven Animal para avaliação. O diagnóstico confirmou que o jovem cachorrinho sofreu ulceração pelo frio, desidratação e pancreatite como resultado do acidente. No entanto, os veterinários especularam que o pelo emaranhado do cão.

A veterinária Lucretia Greear disse ao jornal The Detroit Free Press que acredita que a pelagem do cachorro o salvou. Segundo Lucretia, o pelo estava bem agrupado e espesso o que fez com que o animal tivesse uma camada de isolamento que o protegia do gelo e da água. Assim evitou o congelamento. 

Como o cachorro foi adotado 

Depois de um tratamento e recuperação bem-sucedidos, o cachorrinho sortudo, até então batizado de Alonso, foi renomeado para "Miracle" (Milagre, em português) e colocado para adoção. Embora tivessem muitos candidatos para obter a guarda de Miracle, o abrigo tomou uma decisão sensível.

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Depois do episódio, o abrigo preferiu entregá-lo ao homem que o resgatou do gelo naquele fatídico dia. Para a equipe, nada poderia parecer mais certo do que reuni-los. Segundo o abrigo, Miracle não poderia ter uma família melhor ou mais ideal para amá-lo. 

A ONG que acompanhou o resgate declarou publicamente que a equipe estava muito grata por esse “felizes para sempre” depois de encerrar esta história incrível. Ainda, a instituição parabenizou Jude e família pela inclusão de um novo membro à sua família. 

Adoção é comum nos EUA? 

A história do resgate de Alonso, que posteriormente virou Miracle, é emocionante, não é mesmo? O mais interessante é que depois de todo o estresse, o cachorro foi adotado. No Brasil, a cultura de adoção de animais é relativamente nova. Enquanto nos EUA, os números só crescem. 

De acordo com o presidente da ONG Humane Society, Kitty Block, os abrigos dos animais estão esvaziando, principalmente nos últimos anos. Não são apenas cachorros, animais como porquinhos da Índia, coelhos e gatos também estão sendo adotados. 

Também existe o acolhimento temporário, que nos abrigos de algumas regiões norte-americanas aumentou. O acolhimento temporário acontece quando o abrigo passa por alguma crise financeira ou outros problemas. Assim, pessoas se prontificam a ser tutoras dos animais por um determinado período.

Como funciona a adoção de animais

Atualmente, milhões de animais não possuem uma casa para morar e vivem em abrigos. Apesar dessas instituições darem o seu máximo para cuidar deles, ainda assim não tem o devido carinho e atenção que uma família poderia dar. No Brasil, a adoção de gatos e cachorros é mais comum e é feita por ONGs. 

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As ONGs normalmente procuram saber sobre a vida profissional e a rotina dos interessados em adotar. Além de observar se a família tem condições financeiras para proporcionar qualidade de vida para o animal. É comum a solicitação de fotos da casa, bem como perguntas sobre a adoção em si.

Depois da equipe avaliar as informações coletadas, irão analisar se o candidato tem o perfil adequado. Para as instituições é importante que o animal tenha compatibilidades com o futuro dono. Caso a equipe chegue à conclusão de que não é compatível, certamente a adoção não acontecerá. 

Quais são as condições para adotar

As condições variam de acordo com a organização. No geral, é avaliada a idade do candidato. O exigido é que o futuro dono tenha idade igual ou superior a 21 anos. Mas não é apenas o perfil do candidato que é avaliado, os demais integrantes da família também precisam passar por algumas análises. 

No processo de formalização, é pedido a apresentação de CPF, cédula de identidade e comprovante de residência. Com esses dados, a organização monitora o animal com a ajuda da implantação de microchips nos animais. A inserção dos microchips se tornou obrigatória em alguns estados brasileiros.

Para quem não sabe, os microchips são colocados na pele do bichinho com todas as informações sobre o tutor e o endereço. Assim, os animais são monitorados para casos de desaparecimento tornar mais fácil a procura. Ou seja, é uma segurança a mais para quem não quer perder o pet.

Coisas que precisa saber antes de adotar

Provavelmente, o processo de adoção no Brasil é diferente do que acontece no exterior, como foi o caso do Miracle. Ainda assim, é um recurso que vale a pena para aqueles que querem ter um pet e ajudar a dar uma família para os animais que se encontram em abrigos.

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No entanto, algumas informações precisam ser consideradas antes de adotar um bichinho. Neste tópico, vamos falar especificamente sobre a adoção de cachorros. Antes de ir a um abrigo e querer levar todos os cães de uma só vez, é preciso avaliar o seu estilo de vida. 

Inclusive, o estilo de vida do candidato é muito avaliado durante o processo de adoção. Afinal, se a pessoa não parar em casa e deixar o pet por muito tempo sozinho já é algo a ser considerado. Afinal, o cachorro precisa ter alguém para levá-lo para passear ou pelo menos ter um espaço livre para brincar.

Precisa ter orçamento 

O fato dos cachorros serem adotados não isenta o dono das despesas referentes aos cuidados. A partir do momento que o animal é adotado, a ONG não tem mais qualquer responsabilidade em manter financeiramente os bichinhos. Durante a adoção é dada uma contribuição destinada à manutenção e resgate.

Lembre-se que será necessário gastar com alimentação, consultas veterinárias, remédios e higiene. Esses cuidados são indispensáveis para o bem-estar do cachorro. Para medir os gastos, avalie as despesas do porte do cachorro que será adotado, pois isso influenciará nos valores despendidos para os cuidados.

Por fim, converse com os responsáveis pelo abrigo sobre a idade e o comportamento do cão. Isso é importante para alinhar com o estilo de vida do candidato. Saber mais sobre o animal vai ajudar o futuro dono a identificar o melhor cachorrinho para o seu perfil.

Dicas para receber o novo integrante da família

Se está pensando em adotar um animal, tenha em mente essas dicas que vamos dar. Alguns cuidados são necessários para a melhor adaptação do bichinho em seu novo lar. O primeiro deles é preparar a família e a casa para uma mudança na dinâmica. Afinal, vai ter mais um ser na residência. 

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Além disso, separe um tempo para preparar um cantinho para o pet. Reserve um espaço na sua casa, assim o cãozinho saberá qual será o seu território. Caso queira que ele não fique dentro de casa, é necessário educá-lo desde o dia da sua chegada. 

No local escolhido, o dono precisa deixar o tapete higiênico, água e comida em um espaço de fácil acesso. Outra questão importante é ficar atento ao tipo de ração, já que a classificação pode mudar de acordo com o porte, idade e raça do pet. Sem contar que existe uma porção certa para cada cachorro. 

Se o animal for recém-nascido 

Nos casos de animais recém-nascidos, os cuidados são ainda maiores, principalmente referente à alimentação. Durante os primeiros meses de vida, a alimentação de cães e gatos nos primeiros meses. É necessário se informar sobre rações próprias para filhotes e sobre o horário de refeições. 

Para ter uma breve noção, os primeiros 8 meses são os mais importantes para a alimentação do animal recém-nascido. Os filhotes com 2 a 3 meses de idade precisam se alimentar no mínimo 4 vezes ao dia. Agora, se o cachorro tiver entre 4 a 8 meses, a quantidade de refeições diárias cai para 3 vezes. 

Já os filhotes com mais de 8 meses de vida precisam comer 2 vezes por dia. Quanto à porção ideal para cada porte de cão, é possível calcular em casa a quantidade recomendada para o pet. Para saber com detalhes, recomendamos a leitura de um dos nossos artigos sobre o assunto. Basta clicar aqui

Vai viajar? Saiba o que fazer com o pet 

Uma das coisas observadas durante os trâmites da adoção é se o candidato vai deixar o cachorro sozinho por muito tempo. Em casos de viagem, é necessário algumas cautelas. A primeira delas é ter alguém para ir pelo menos uma vez ao dia na sua casa ou de preferência que possa ficar com o pet. 

Se tiver um amigo ou familiar que cuide do seu gato ou cachorro durante esse período, lembre-se de deixar ração e remédio. Caso seja possível, faça um check up e leve o pet ao veterinário para evitar qualquer tipo de surpresa no tempo em que estiver fora.