Camboja põe fim a turismo animal que permitia abuso de elefantes: 'Justiça sendo feita'

Em alguns lugares do mundo é normal utilizarem animais como meios de transportes ou em passeios turísticos. Principalmente animais "incomuns" como elefantes. Mas nem sempre eles são bem tratados, um exemplo dessa situação era o templo de Angkor Wat, em Camboja. No local, cerca de 2,5 milhões de turistas visitam todos os anos e apenas 14 elefantes são forçados a suprir essa demanda.

A indignação começou em 2016, quando surgiram notícias de um elefante que desmaiou e morreu de exaustão depois de ser usado sem piedade como um 'transporte ' para turistas.

Além disso em 2018, outro animal morreu de exaustão, e em menos de 48 horas, mais de 14.000 pessoas assinaram a petição para encerrar essa prática cruel.

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Após insistentes campanhas contra passeios de elefante, Camboja está fazendo a diferença ao proibir a partir 2020 os passeios de elefante no templo de Angkor Wat, uma de suas grandes atrações turísticas.

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Após muitos anos de luta, o Comitê do Grupo de Elefantes de Angkor, finalmente pôs fim a esse abuso.

O diretor do comitê, Oan Kiry, disse: “No início de 2020, nossa associação planeja acabar com o uso de elefantes no transporte de turistas. Eles ainda podem assistir os elefantes e tirar fotos deles em nosso centro de conservação e criação. Queremos que os elefantes vivam da maneira mais natural possível ”.

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Sendo o maior monumento religioso do mundo, Angkor Wat é visitado 2,5 milhões de turistas internacionais a cada ano. Atualmente, existem 14 elefantes sobrecarregados de trabalho.

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